a página em branco. os dedos ansiosos, escrevem e apagam.
o tempo que não tinha, agora aqui, todo pra mim. e a inspiração, sempre tão presente, saiu para passear sem dizer até logo.
o que sempre foi tão natural agora parece ter perdido o ritmo, a fluidez. tento angustiadamente resgatar a intimidade com as palavras, que parecem fugir, se esconder. ouço de longe alguns resmungos que timidamente reivindicam "já faz tanto tempo que nos deixou aqui, a ausência nos afastou.." e as ideias pulam, se atravessam, confusas. na euforia de querer o primeiro lugar, não se completam. seguem sendo devaneios soltos, sem sentido e sem fim.
enfim, de volta. com a promessa, dessa vez, de ser de verdade. frequente.
com a certeza da necessidade da prática para o aperfeiçoamento, mas mais que isso, para o bem da alma. para sintonizar os pensamentos e traduzir o sentir. para me encontrar. para saber de mim. por mim.
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