terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sobre fins e recomeços

Pois então, a Gripe A enfim nos deixou voltar às salas de aula. Abrindo um parênteses para falar sobre a Gripe A, já que definitivamente ela não é o assunto desse post, eu até ontem estava contrariada com essas medidas ligeiramente exageradas do governo, mas aí alguém disse algo que me fez compreender o motivo da paralisação. Não porque a epidemia está em baixa ou porque o frio está mais ameno, mas porque as instituições de ensino precisavam se preparar para receber seus alunos e pais preocupados com a disseminação rápida do vírus. Tão óbvio né? Mas pra mim não parecia. Agora sim, tudo faz sentido. Álcool gel, treinamento de professores, folders e cartazes pelos corredores: kit completo, abram-se as portas das escolas outra vez.
Mas, como eu disse, esse não é o tema desse post.
Na verdade, quero falar de fins e recomeços. Fim das férias, fim do "dolce far niente" depois do trabalho. A vida real não chama, ela grita! A postos, todos prontos de novo para o recomeço. Acontece que comigo toda essa atmosfera surtiu um efeito ainda mais inspirador: é hora de limpar as gavetas, botar fora o lixo, guardar só o que me interessa. E eu não to falando só de papéis (tem acento? bom, abdiquei dessa nova regra), mas de um modo geral, de tudo. Que fique aquilo que realmente tem relevância e me leva para algum lugar. Que vá embora tudo que não serve, não me impulsiona nem me faz mais feliz.
Adeus às coisas mais ou menos, que não me provocam nenhuma reação.
Um recomeço de verdade. De atitudes. De interesses.
E que os fins nunca tenham fim. E que sempre haja recomeços.