sexta-feira, 26 de março de 2010

Roda mundo, roda-gigante

Ora, mas se fui eu mesma quem pediu recomeços (há poucos posts abaixo)... Então parece que o universo me ouviu, mais uma vez, e me deu o que pedi. Mas e agora? Sempre me encantou a possibilidade de me reinventar, mas de repente - com o perdão da rima - não sei sequer por onde começar. E agora?
O vento não soprou, fez vendaval. A chuva não passou, foi tormenta. Molhou tudo lá fora e aqui dentro, fez uma bagunça danada. Levantou a poeira escondida, sacudiu as vidraças, chacoalhou a inércia. E me provocou. Me chamou pra dançar no seu ritmo, ou melhor, me intimou. Não me deu escolha, me atirou no silêncio, me devolveu pra mim. E estar comigo nunca foi tão desconsertante.
Mas eu ainda sei me reinventar.

"E são tantas marcas que já fazem parte do que sou agora, mas ainda sei me virar."