quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Closing time


Foi o professor do meu colega de trabalho que disse, mas é algo que eu já vinha pensando há muito tempo: a vida é feita de pequenas vidas, ciclos que têm início, meio e fim. e precisamos viver esses ciclos intensamente, cada momento deles. porque, no fim, a vida não é uma coisa que vai acontecer no futuro, é o aqui e agora, o que eu fiz do meu dia hoje para que seja um dia melhor.
e se todo ciclo é uma mini vida, é quase impossível que todos, absolutamente todos, sejam 100% felizes, sem mágoas, dores ou perdas. ou seja, sim, por mais que a gente não queira, alguns momentos serão de tristeza. assim como outros serão de reflexão, alguns de pura alegria, outros de árdua dedicação e assim por diante. e também pode ser tudo isso num ciclo só, por que não?
a questão toda é conseguir perceber, entender e aceitar quando um ciclo chega ao seu fim. algumas vezes, isso acontece naturalmente. quando vemos, passou. mas há casos em que terminar uma fase pode ser muito mais complexo do que se imagina. é quase como uma mini morte. deixar que certa pessoa se vá, compreender que uma história já teve seu ponto final. e não, a vida não permite que a gente volte a página, que releia a última frase, que reescreva algum parágrafo. acabou-se. abra um novo livro, inicie um novo texto.
um novo ciclo só começa quando outro termina.

"Closing time, every new beginning comes from some other beginning's end."

3 comentários:

Laura disse...

gostei muito do texto e me identifiquei.
sinto que vivo constantemente estes pequenos ciclos e comecei a perceber que são eles o que a gente busca.

enfim.
olá novo ciclo, adeus ciclo velho.
:P

Roger Lisboa disse...

é isso ana. ciclos. mas se estamos grudados na roda que gira, percebemos o movimento mas não sabemos onde estamos, ou quantas voltas já demos... a não ser que alguém pise no freio, e olhe de longe, tão de longe quanto alguém que, sem perceber, ja grudou em outra roda a girar...

Roger Lisboa disse...

é isso ana. ciclos. mas se estamos grudados na roda que gira, percebemos o movimento mas não sabemos onde estamos, ou quantas voltas já demos... a não ser que alguém pise no freio, e olhe de longe, tão de longe quanto alguém que, sem perceber, ja grudou em outra roda a girar...